- Autor
- Coleção
- ISBN 9789896689964
- PVP 15.49 € (IVA incluído)
- preço fixo até
- 1ª Edição setembro de 2020
- Edição atual 1.ª
- Páginas 176
- Apresentação Capa mole
- Dimensões 150x225x13,3 mm
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Um itinerário para o viajante ideal, ou seja, para aquele que é capaz de estabelecer um contacto com a natureza, as pessoas, a sua história e arte. Eis o que Zbigniew Herbert propõe ao leitor ao longo de dezasseis ensaios e textos apócrifos sobre a herança cultural, artística e estética dos Países Baixos no século XVII.
Munido de um olhar erudito e uma sensibilidade profundamente poética, o ensaísta, qual sátiro que se delicia com a ironia, o humor e o absurdo, desprezando a crítica académica, tece uma reflexão original e curiosa sobre os mais variados temas — desde os mecanismos peculiares do mercado da arte aos primórdios e explosão da tulipomania, passando pelo retrato de um pintor enigmático de quem se conhece um único quadro: Natureza Morta com Brida.
O resultado é um périplo ao passado, que nos oferece uma compreensão aprofundada não só de um povo, por meio do engenho e singularidade dos seus mestres, exploradores e párias, mas também do tempo presente, de nós próprios enquanto sociedade e indivíduos.
Tradução do polaco por Teresa Fernandes Swiatkiewicz
«Uma figura essencial das letras europeias.» — The New York Times Book Review
«Um dos melhores e mais originais escritores do século XX.» — The New Yorker
Zbigniew Herbert (Lviv, 1924 – Varsóvia, 1998) foi um poeta e ensaísta polaco, considerado pela crítica uma das figuras mais marcantes da literatura europeia da segunda metade do século XX.
Durante a guerra, participou na resistência armada antinazi. Já na vigência do regime estalinista no seu país, foi diversas vezes impedido de publicar por se recusar obedecer à estética oficial. O seu primeiro livro de poesia, Strun switł (Corda de Luz) data de 1956. Seguiram-se vários outros, incluindo o célebre Pan Cogito (Sr. Cogito), de 1974 (ambos a editar em Portugal).
Considerado um poeta do histórico, do filosófico, do político e, ao mesmo tempo, do individual, Herbert foi igualmente um exímio ensaísta, tendo o volume Um Bárbaro no Jardim, de 1962, ou os ensaios recolhidos em Martwa Natura z wedidłm (Natureza Morta com Brida), de 1993 (ambos editados na Cavalo de Ferro), ajudando a consolidar a sua enorme reputação internacional.
Efetivamente, um crítico do New York Times chegou a afirmar à data: «num mundo justo, Zbigniew Herbert teria há já muito sido galardoado com o Prémio Nobel».
Livros publicados
Um Bárbaro no Jardim
O poeta Zbigniew Herbert explora história, arquitetura, pintura e a biografia de homens ilustres, num dos mais famosos livros de viagens da literatura europeia.