- Autor
- Coleção
- ISBN 9789896688165
- PVP 20.99 € (IVA incluído)
- preço fixo até
- 1ª Edição junho de 2020
- Edição atual 1.ª
- Páginas 320
- Apresentação capa mole
- Dimensões 150x225x22 mm
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«Uma escrita melancólica, delicada como a graça.» — Lire
«Uma reflexão dolorosa sobre a dificuldade de amar e de compreender o outro, sobre a intrínseca solidão humana.» — L’Obs
Após a morte do marido, um juiz afastado do cargo por motivos políticos, Etelka deixa a sua casa na província e muda-se para o apartamento da filha na moderna e buliçosa Budapeste dos anos pós-Segunda Guerra Mundial. Iza, uma médica respeitada, diligente e militante como o pai, organiza a vida da mãe até ao último pormenor, procurando eliminar quaisquer vestígios do passado e da sua dor. No entanto, arredada de todas as tarefas e decisões, a frágil e nostálgica Etelka vê-se encurralada numa espécie de não-existência, silenciosa e solitária. O amor de Iza controla o seu destino, tal como o de todos os que a rodeiam, alheio às consequências últimas dos seus veredictos.
Retrato da relação entre mãe e filha, crónica complexa de um desenraizamento, A Balada de Iza é igualmente a descrição fiel de uma sociedade húngara sob o peso do estalinismo e uma das obras maiores de Magda Szabó.
Tradução direta do húngaro por Piroska Felkai
Magda Szabó (1917 – 2007), escritora húngara e uma das vozes mais importantes da Literatura europeia do século XX, nasceu no seio de uma família protestante.
Durante o período de ocupação alemã e soviética do país, estuda Latim e Húngaro na Universidade da sua cidade natal, trabalha como professora, publica dois livros de poesia e é galardoada com o Prémio Baumgartner, em 1949. Atinge uma merecida projeção internacional com a publicação do romance A Porta (1987).
A sua obra está traduzida em mais de 30 línguas e foi distinguida com inúmeros prémios internacionais.
Livros publicados
A Porta
Romance escrito em tom confessional e vagamente autobiográfico, A Porta narra a estreita relação que se estabelece entre duas mulheres na Hungria dos anos do pós-guerra.